Diretriz Nacional para Extensão
Por Vinicius Purgato
A homologação da primeira Diretriz Nacional, realizada no ano passado junto ao Plano Nacional da Educação, representa um progresso para a extensão universitária. Pelas metas regimentadas, há previsão de que 10% das atividades de cada Curso de Graduação sejam voltadas à Extensão até 2022, ampliando a participação da PUC-Campinas como agente de transformação social.
As iniciativas destinadas à comunidade, coordenadas pela Pró-Reitoria de Graduação e pela Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários, já são parte da rotina de alunos e professores da Universidade há muito tempo: os Projetos de Extensão – que garantem o compartilhamento de conhecimentos adquiridos nos campos do ensino e da pesquisa – são desenvolvidos em diversas áreas, como comunicação, cultura, direito, tecnologia e saúde. O saber produzido na Instituição modifica a realidade de vários indivíduos da Região Metropolitana de Campinas (RMC).
As abordagens dos projetos na PUC-Campinas já favoreceram pessoas com deficiência (PCDs), difundiram o papel da mulher, da religião e dos direitos humanos na sociedade, exaltaram a importância do esporte para prevenir os problemas de saúde, e fomentaram a sustentabilidade em comunidades da região.
O contexto atual aumenta as possibilidades de atuação e integração entre as três atividades-fim da Universidade – Ensino, Pesquisa e Extensão –, considerando que esta última, até a década de 80, ainda era compreendida de forma limitada. A mudança de caráter valoriza, de maneira mais aprofundada, as ações que visam melhorar a qualidade de vida dos cidadãos.
A Profa. Dra. Teresinha Cristiane de Morais, coordenadora geral de Projetos de Extensão, exalta que a Universidade já iniciou os planejamentos para alcançar a meta estimada para 2022. “Isso ocorrerá, de forma gradativa, por meio do trabalho colaborativo, com a participação dos Centros e Faculdades, buscando mapear as ações extensionistas já desenvolvidas para delinear a melhor experiência possível para a PUC-Campinas”, explica a coordenadora.
Ao mesmo tempo, o objetivo é se manter alinhado com o Planejamento Estratégico Institucional – até 2020 – no que diz respeito às propostas para as atividades de extensão, que englobam o fomento ao empreendedorismo, o aumento da inserção social, além do crescimento no ingresso de novos alunos aos Cursos e projetos existentes na Universidade. “Todas as proposições, que estendem as oportunidades para estudantes e para a população, também motivam os docentes, que passam a usar os conhecimentos em uma prática solidária, disseminando-os em uma comunidade maior”, afirma.